Blog desenvolvido como trabalho da disciplina de Planejamento Urbano e Regional 2 do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC, no semestre 2018.1. Aqui escreveremos artigos relacionados ao tema, propondo uma análise crítica e esclarecedora.

O que eu sei sobre segregação urbana e áreas sociais

Por Thaís Marques


  • Desde a antiguidade, se percebe que o espaço é organizado de acordo com diversos aspectos de uma população, que podem ser sociais, culturais, religiosos, políticos, econômicos, étnicos, entre outros.
  • Em território brasileiro, nota-se que o nível de renda é o caracterizador principal da dessemelhança os bairros de uma cidade.
  • Analisar a questão da segregação urbana brasileira recai sobre o desenvolvimento do processo capitalista.
  • Para compreender essa segregação, é necessário entender que esta é a materialização da divisão das classes sociais.
  • A classe alta é a grande modeladora do espaço urbano e o produz de acordo com seus interesses e perspectivas.
  • Como exemplo, em relação a segregação residencial, percebe-se que há uma tendência da classe média/alta a optar pela moradia em condomínios fechados, na tentativa de fugir da violência.
  • A insegurança e o medo estimulam a criação de áreas residenciais cercadas por grandes muros causando uma segregação pública-privada.
  • Outro fato que colabora para o aumento da segregação urbana é a divergência de investimentos públicos.
  • Grande parte dos investimentos públicos é voltada para os bairros de classe média e alta, deixando as regiões distantes do centro e das classes altas prejudicadas.
  • A insuficiência de investimentos para a população de baixa renda se reflete na má qualidade de saúde, educação, cultura e economia usufruída por eles.
  • Isso causa também um prejuízo cultural, em que se muda a visão objetiva dessa população em relação a sua situação como ser segregado socialmente e espacialmente.



Referências
NEGRI, Silvio Moisés. Segregação Sócio-Espacial: alguns Conceitos e Análises. COLETÂNEAS DO NOSSO TEMPO, Rondonópolis, v. VII, n. 8, p.129-153, 2008.

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