Como parte do processo de entendimento do contexto no qual está inserida a Praia do Futuro, é importante analisar como se deu o processo de urbanização dessa área. Dessa forma, se faz uma conexão com a expansão da cidade para o leste e com as potencialidades urbanísticas da região.
O uso das praias urbanas em Fortaleza seguiu a dinâmica de expansão da cidade em direção ao leste, incentivado pela construção do Porto do Mucuripe, inaugurado em 1953. A Praia do Futuro nesta época ainda não era ocupada.
As terras provinham de um loteamento criado em 1950 pela imobiliária Antônio Diogo, Levou o nome oficial de Praia Antônio Diogo, mas não foi adotado pela população da cidade, sendo chamada de Praia do Futuro até os dias atuais. Em virtude do aumento do número de frequentadores, acreditava-se que poderia se transformar numa “Copacabana” cearense. Matérias de jornais dos anos 60, mostravam a preocupação da população com a iluminação e alargamento da Avenida Dioguinho, indicando o início do uso de lazer no local.
As terras provinham de um loteamento criado em 1950 pela imobiliária Antônio Diogo, Levou o nome oficial de Praia Antônio Diogo, mas não foi adotado pela população da cidade, sendo chamada de Praia do Futuro até os dias atuais. Em virtude do aumento do número de frequentadores, acreditava-se que poderia se transformar numa “Copacabana” cearense. Matérias de jornais dos anos 60, mostravam a preocupação da população com a iluminação e alargamento da Avenida Dioguinho, indicando o início do uso de lazer no local.
A Praia do Futuro ganhou lugar definitivo para o lazer da população fortalezense após 1976, com a extensão da Avenida Santos Dumont até a área, que permitiu o acesso da Cidade 2000 à praia.
Iniciou-se uma acelerada especulação imobiliária com grandes loteamentos (muitas vezes clandestinos), aterros de riachos, desmontes de dunas e a expulsão de contingentes de baixa renda para a periferia. Na década de 1970 presenciou-se a construção de edifícios multifamiliares, a abertura de ruas e avenidas e a construção das sedes de alguns clubes.
Na década de 1980 diminuiu a intensidade de empreendimentos na Praia do Futuro, mas ainda com grande uso. Para responder à demanda das classes menos abastadas, por espaços de lazer na praia, a Prefeitura constrói, ainda nos anos 1980, polos de lazer nas praias do Futuro e Barra do Ceará. A atração exercida por esses polos sobre referidas classes, em seu entorno e bairros populares, conduz à constituição de paisagem peculiar.
Nos polos mencionados, são construídas barracas populares, especializadas na venda de bebidas e ocupando toda a zona de praia. O comércio ambulante também tem presença marcante, com contingente de homens, de mulheres e de crianças que oferecem seus produtos aos consumidores potenciais.
Figura 1: Foto aérea do Porto do Mucuripe e da Praia do Futuro na década de 1960.
Figura 2: Foto aérea da Praia do Futuro no final da década de 1970.
Figura 3: Foto aérea da Praia do Futuro na década de 1980.
Figura 4: Foto da Praça 31 de Março na década de 1990.
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